Solução visa melhorar experiência de usuário interessado em comprar diretamente na plataforma.
O Instagram anuncia nesta terça-feira, 20, uma nova ferramenta para melhorar a oferta de produtos por meio da plataforma. Chamada de “função comprar”, a solução permite taguear produtos em fotos de publicações do feed que, clicados, direcionam o usuário diretamente para um e-commerce da loja.
“Os usuários do Instagram estão mais abertos a marcas e conteúdo mas, ao mesmo tempo, era difícil para eles descobrirem mais sobre produtos e até comprar”, descreve Jim Squires, diretor global do Instagram para negócios. “Começamos a trabalhar num novo sistema de compras baseado nisso e estamos testando há seis meses nos Estados Unidos. Agora vamos abrir para todos os interessados.”
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Segundo o Instagram, a nova função possibilita ao usuário interessado em marcas uma experiência mais parecida com a visita a uma loja real. Quando ver, em seu feed, a postagem de um produto que lhe interesse – e se esse produto tiver a tag específica – ele poderá clicar sobre ele, ver suas especificações, preço, produtos parecidos, adicioná-los ao carrinho e, se desejar, voltar ao perfil da marca para ver outras ofertas, sem perder suas preferências. A estrutura de e-commerce é necessariamente da loja, mas a experiência fica concentrada num ambiente ao estilo Instagram. “No futuro, queremos possibilidar ao lojista que consiga também promover esses produtos por meio de nossas ferramentas de publicidade, e também levar a solução ao Stories”, antecipa Jim.
Numa semana complicada no que diz respeito à gestão de dados do Facebook, a empresa-mãe do Instagram, o diretor de negócios destaca a importância do Brasil para a plataforma – onde possui, segundo números internos, 50 milhões de usuários ativos mensalmente – e a preocupação com as informações de seguidores. “Do ponto de vista de publicidade, os dados são muito respeitados. Embora possam fornecer insights específicos sobre demografia e interesses, são informações totalmente anônimas e particulares dos usuários”, ressalta o executivo.
No Brasil, os e-commerces Nama (objetos de decoração impressos em 3D) e Amaro (de roupas femininas) participam de uma fase de testes faz duas semanas. Jim afirma que, assim como nos EUA, essas lojas foram escolhidas para os testes devido ao seu alto engajamento com usuários por meio do Instagram.
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Fonte: Meio & Mensagem